Com uma carreira já firmada e passando por altos e baixos, em 2006 Ridley dirige seu primeiro romance.
Um Bom Ano não foi aceito por grande parte da crítica, mas particularmente gosto muito desse “filho bastardo” na filmografia de Scott, concordo que a escolha do elenco não foi boa pra a proposta do filme, mas não quer dizer que ele seja de todo ruim.
Um mega empresário que volta a cidade do interior da França para poder receber a fazenda vinícola, onde foi criado, como herança. Nas suas devidas proporções o filme acontece ou já aconteceu com pessoas que vão visitar parentes no interior e deixam as metrópoles em troca de calmaria e espaço rústico.
Simples assim, como a maioria das histórias de Scott. Como sempre, o que faz ficar interessante é o caminho ao longo dos pontos, pois como a maioria dos romances este não deixa de ser previsível. O casal que não tem nada a ver um com o outro se apaixona, e blá blá blá.
O filme tem seus momentos engraçados, mas é um tanto quanto estranho Russel Crowe fazendo papel de galã conquistador, totalmente diferente do empresário egoísta do início da história. Mais ou menos assim: vilões também amam. Sim, muito estranho.
Novamente o filme tem uma magnífica fotografia do interior da França, com belas paisagens, belas mulheres e uma trilha bela, destacando-se a música “Moi... Lolita” que mesmo tocando penas em um momento do filme (na chegada à França), gruda na mente. E como plano de fundo para tudo isso, o romance entre Russel Crowe e Marion Cotillard.
Pode ser farinha do mesmo saco se contar todos os outros romances que existem, mas tem sua diferença por ser dirigido por Ridley Scott, então não se trata de qualquer romance. Garanto que não será tempo perdido ou lamentado.
Bom Ano em Imagens:
Bruno Gonçalves
Estudante de Direito e Arauto do Caos
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