domingo, 31 de janeiro de 2010

Palpites para o Oscar 2010

Moçada, o Oscar (a premiação mais importante do cinema, e não a melhor, mais justa ou qualquer outra coisa), anuncia seus indicados na próxima terça feira dia 2.

Nós aqui do Fotograma, fizemos nosso "bolão" palpitando sobre os indicados nas principais categorias.

Segue abaixo:

FILME
Avatar
Guerra ao Terror
Bastardos Inglórios
Preciosa
Invictus
Amor Sem Escalas
Educação
Up
Nine
Crazy Heart

DIREÇÃO
James Cameron (Avatar)
Kathryn Bigelow (Guerra ao Terror)
Quentin Tarantino (Bastardos Inglórios)
Jason Reitman (Amor Sem Escalas)
Lee Daniels (Preciosa)

ATOR
Jeff Bridges (Crazy Heart)
George Clooney (Amor Sem Escalas)
Morgan Freeman (Invictus)
Colin Firth (A Single Man)
Jeremy Renner (Guerra ao Terror)

ATRIZ
Gabire Sadibe (Preciosa)
Sandra Bullock (Blind Side)
Meryl Streep (Julie & Julia)
Casey Mulligan (Educação)
Helen Mirren (The Last Station)

ATOR COADJUVANTE
Christoph Waltz (Bastardos Inglórios)
Stanley Tucci (Um Olhar no Paraíso)
Matt Damon (Invictus)
Christopher Plummer (The Last Station)
Woody Harrelson (O Mensageiro)

ATRIZ COADJUVANTE
Mo'Nique (Preciosa)
Vera Farmiga (Amor Sem Escalas)
Penélope Cruz (Nine)
Anna Kendrick (Amor Sem Escalas)
Diane Kruger (Bastardos Inglórios)

ANIMAÇÃO EM LONGA METRAGEM
Up
Coraline
O Fantástico Sr. Raposo
Tá Chovendo Hamburguer
A Princesa e o Sapo

ROTEIRO ADAPTADO
Geoffrey Fletcher (Preciosa)
Anthony Peckham (Invictus)
Jason Reitman e Sheldon Turner (Amor Sem Escalas)
Nora Ephron (Julie & Julia)
Nick Hornby (Educação)

ROTEIRO ORIGINAL
Quentin Tarantino (Bastardos Inglórios)
Mark Boal (Guerra ao Terror)
Scott Neustadjer e Michael H. Weber (500 Dias com Ela)
Neill Blomkamp e Terri Tatchell (Distrito 9)
Nancy Meyers (Simplesmente Complicado)

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
Fita Branca (Michael Haneke /Alemanha)
Un Prophete (Jacques Audiard/França)
O Segredo dos seus Olhos (Juan José Campanella/Argentina)
Ajami (Scandar Copti e Yaron Shanti/Israel)
Teta Assustada (Claudia Llosa/Peru)





sábado, 30 de janeiro de 2010

Pérolas do Cinema: Tropas Estelares

Tropas Estelares
(Starship Troopers, 1997)


Direção: Paul Verhoeven

Com: Casper Van Dien, Dina Meyer e Denise Richards


Lembro-me que este filme saiu na mesma época em que o Independence Day fora lançado, haja vista destruição da Terra estava na moda (como agora, mais de 10 anos depois). Na época não fui ver no cinema, mas me lembro de vários comentários do tipo "Você NÃO viu Tropas Estelares?! Que absurdo!"


Fui vê-lo a primeira vez logo que saiu em VHS e lembro que fiquei espantado com o resultado, mas não positivamente. O que esperar de um filme onde os seres humanos invadem um planeta comandado por aracnídeos extraterrestres para dizimar sua população. E tudo isso porque? Pelo simples fato destes mesmos alienígenas terem invadido a Terra e destruído Buenos Aires!



Paul Verhoeven que fez o clássico Robocop, em Tropas Estelares poderia vir a ter mais um grande filme, entretanto deixou muito a desejar, a começar pelo elenco e suas atuações que são péssimas, têm um quê de dramalhão mexicano.



Na parte técnica, os efeitos especiais, o filme se sai bem, pois com todos os recursos existentes conseguiu fazer o melhor que pode, mas outra coisa que pesa na má avaliação do filme é o cenário que em nenhum momento te passa a sensação de ser um outro planeta que não seja a Terra; e principalmente os próprios alienígenas aracnídeos que ao invés de sangue ou qualquer coisa que seja aquilo, jorram uma gosma que parece com tinta verde. Isso sem contar o grande chefe dos alienígenas que é um inseto que não parece com nada, e com uma boca que parece mais um órgão sexual feminino do que qualquer outra coisa.



A única coisa que salva o filme é a crítica feita aos americanos, de que se você não entrar para o exército ou qualquer tipo de força especial armada que tem como objetivo proteger o Estado você não é nada, é um cidadão com que não merece respeito.


Apesar dos pesares, acredito que todos já viram ou ouviram falar em Tropas Estelares uma das maiores pérolas do cinema e que não suficiente ganhou mais 2 continuações que nem sequer merecem ser citadas. O primeiro que é ruim é o melhor dos 3, então imagine a qualidade dos outros...

Pitaco do Editor:
Antes que vocês leitores saiam nos xingando ( e me xingando também) fiquem sabendo que essa é a opinião de um colaborador, que não compartilho de forma alguma. Eu acho Tropas ácido, crítico, e verdadeiramente poderoso no que se propõe, mostrar uma sociedade padronizada, americanizada e belicista. O que convenhamos não é muito diferente da realidade. O que o Bruno viu como piada, eu encarei como crítica mordaz ao sistema. Verhoeven é um cineasta que desagrada muita gente e por isso acho que ele não gostou do filme.

Bruno Gonçalves
Estudande de Direito e Arauto do Caos

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Distrito 9
(District 9, 2009)
Ficção Científica - 112 min.

Direção: Neil Blomkamp
Roteiro: Neil Blomkamp e Terri Tatchell

Com: Sharlto Copley

Há muito tempo, circula na internet um curta chamado Alive in Joburg, do sul-africano Neill Blomkamp. Um curta contando a história de uma enorme nave extraterrestre pousando na Terra. E ela pousa (na verdade, plana) em Joanesburgo, capital do país de Neill.
Por ter uma história extremamente atraente, o curta chamou atenção. Então, um produtor chamado Peter Jackson, detentor do Oscar de 2003, resolveu chamar o novato Blomkamp pra filmar Halo, baseado na grande franquia de games.


Com problemas orçamentais, o filme foi cancelado e Jackson então resolveu dar uma nova chance para o novato. Ele pediu para transformar Alive in Joburg em um longa, com efeitos da Weta, companhia de efeitos especiais de Jackson (e responsável pelos efeitos foto-realistas de Avatar). Começou então uma longa jornada para Blomkamp e Terri Tatchell, co-roteirista do filme.


Depois de meses de divulgação, Distrito 9 chegou aos cinemas americanos. Com espetaculares 118 milhões de dólares, o filme ganhou uma repercussão incrível, auxiliada pelas críticas positivas e os 90% do Rotten Tomatoes, que o exaltava como o novo clássico da ficção científica moderna. Tudo caminhava muito bem para um filme simplesmente perfeito.



E, definitivamente, Distrito 9 não é um filme perfeito.


A trama, que desenvolve a premissa do curta, conta a história da nave alienígena que plana sobre Joanesburgo há 20 anos. Quando foram encontrados, os aliens estavam desnutridos, doentes e totalmente desamparados. A partir disso, os camarões (termo pejorativo dado pelos humanos) são tirados da nave e postos num campo chamado Distrito 9, embaixo da nave planando. Os aliens vão se reproduzindo até que chegam a milhões. Nisso, o campo vira uma favela dominada pela máfia nigeriana. Lá, a máfia trafica de armas até prostitutas. A partir dai a brigada que cuida dos aliens, a MNU, resolve transportá-los para um lugar maior. É durante o comunicado aos aliens que o chefe da operação, Wikus van der Merwe (o ótimo Sharlto Copley) entra em contato com um líquido escuro, referente aos alienígenas.


Tecnicamente, o filme é formidável. A Weta arrebenta, de verdade. Faz verdadeiros milagres com os 30 Milhões da produção. Criando aliens foto-realistas, designs de armas e lugares e uma nave simplesmente fantástica, a Weta cobre o filme com ótimos efeitos. A direção de Blomkamp é muito interessante. Quando faz um tom documental, ela esbanja estilo e tem muita identidade. Quando o filme deixa de ser aquele "mockumentary", a direção continua boa, comandando bem as cenas de ação. A trilha sonora de Clinton Shorter é muito boa e dá tons simplesmente perfeitos quando exigida. A edição de Julian Clarke é ágil e auxilia muito a direção de Blomkamp em alguns pontos, principalmente na parte documental do filme. A fotografia de Trent Opaloch é interessantíssima, usando o branco como elemento principal, mas sem acrescentar muito.


E agora, o roteiro. Com uma das tramas mais revolucionárias da história do cinema, o roteiro faz do início ao meio da película algo único. Com diálogos ótimos, entrevistas em tom documental parecido com REC e atuações soberbas, a produção empolga por ter um roteiro tão bom.


Mas aí, vem o meio pro final. E tudo se perde. A trama deixa de focar no drama dos alienígenas, que querem voltar pra casa, mas são impedidos. A história passa o bastão para uma trama paralela de Wikus. E após isso, o filme se torna uma ação desenfreada e frenética. E começam os clichês. O mocinho que se arrepende e se vê lutando ao lado do inimigo, o bruto que é extremamente odiável, aquele confronto final que não tem o menor sentido. E o filme vira uma ação inteligente. Tudo aquilo do início, toda aquela sci-fi politizada, que nos faz ter vergonha de atos como o Apartheid e o racismo, que nos faz ver como um ficção científica pode ser brilhante, inteligente e extremamente humana. Tudo isso, abandonado pela sede de ação, possivelmente achando que o público podia estar entediado com a história parada e política.



Nessas tais cenas de ação no final, não há o que reclamar, se avaliá-las isoladamente. A sincronia da câmera, o tiroteio perfeito, os efeitos contribuindo e transformando o filme em algo extremamente violento e a coreografia dos atores impecável, fazem com que seja uma das cenas mais bem realizadas e empolgantes do ano. Algo realmente interessante de se ver.

Um dos únicos problemas dessa sequência é que ela não pertence a esse filme. Ela pertence á outro blockbuster de ação e pancadaria. Não á aquele filme belo e realista que eu tinha visto no início e pelo qual eu tinha investido minhas esperanças. Agora, além dos clichês, tudo fugiu do controle.



Se o roteiro dos iniciantes Blomkamp e Tatchell se focasse mais na sufocante situação dos aliens, presos e jogados á própria sorte num planeta desconhecido, o filme seria excelente, seria um dos melhores da história da ficção científica, quem sabe. Mas Blomkamp escorregou e se deixou levar pelo gatilho usado por roteiros sem fundamento: a tal ação. Bem executada, mas condizendo com outra realidade.

Peter Jackson faz o que pode, com o que tem. Seus efeitos são lindos. Um belo parabéns a ele e sua equipe. E um parabéns singular a ele, por ter apostado numa trama tão complexa e surpreendente. Talvez ele só tenha lido o roteiro até o meio.


Que Neill Blomkamp faça outro filme, dessa vez de ação. Só assim para eu me entreter com esse novato promissor. Só assim para eu não ficar extremamente triste por tanto potencial cinematográfico desperdiçado. Que ele use seu talento para esse único gênero ou que ele não escreva mais filmes. Não pela metade.










Realmente é de cair o queixo o bom rendimento de Distrito 9 obteve nas bilheterias. Com uma produção de orçamento baixo o filme conseguiu quase quadriplicar o valor do orçamento inicial (de 30 milhões) apenas nos EUA.

Um fator da grande atenção e dos holofotes virados á essa produção se deve ao nome de Peter Jackson , que apadrinhou o diretor estreante em longas (Neill Blomkamp) e produziu o filme.Inicialmente, eles eram cotados pra trabalhar em uma adaptação do game Halo, da Microsoft, que, por problemas com o orçamento, foi cancelada, e substituída quase em última hora por Distrito 9, filme baseado no curta realizado por Blomkamp. E que genial é essa trama inicial de Distrito 9.


Sem dúvidas teria vindo para revolucionar todos os outros anteriores do gênero. Colocando um contexto até mesmo político na trama. O filme começa sem muito alarde, mostrando logo de cara que é para ser encarado como um documentário falso sobre acontecimentos decorrentes de uma nave alienígena sobre a capital da África do Sul, Joanesburgo.

O início é espetacular, e mostra com todo o cuidado e calma os eventos, suas consequencias e perigos. Os áliens, achados em condições precárias dentro da nave , são transferidos para um lugar como ''um campo de refugiados'' denominado Distrito 9. Entretanto o relacionamento entre áliens e seres humanos na região fica difícil, com muitos conflitos e problemas. Assim,depois de 20 anos desde a chegada da nave, o governo prepara um plano para transferir toda essa população alien para um outro campo, afastado da cidade.

Essa trama de início, como uma sinopse, é muito boa. Mostra uma referência óbvia porém muito bem colocada ao Apartheid. Colocar aliens é mostrar com imagens o que talvez um discurso não conseguisse. Dessa premissa, esperamos uma história dramática desse povo extra-terrestre, suas dificuldades de relacionamento com os humanos e sua vontade de voltar para casa. Blomkamp nos dá esse gosto, colocando de início todos os problemas e toda a ambientação da trama . Faltava apenas desenrolar o resto. Mais foco dramático, talvez um embate entre as duas raças e o problema do retorno dos E.Ts pra casa. Entretanto, ele nos tira o doce da boca e vira a trama em cima de um personagem um tanto descabido e tirando a trama do seu foco mais legal.

Wikus van de Merwe (o bom Sharlto Copley) é o trabalhador da MNU (um tipo de ONU para relações alienígenas) que fica encarregado como chefe da operação de transferencia dos aliens para o novo local. Esse personagem foi o início do erro do cineasta. Um protagonista seria nocivo para o desenvolvimento da trama, pois toda atenção seria desviada a ele. Assim foi. Em meados do filme, Wikus já tinha se tornado o cerne da história. Suas implicações mais fúteis ainda, se comparadas ao grande drama de ficção que Blomkamp poderia ter tornado esse filme se desse mais atenção a didática do E.Ts.

Contudo, ele coloca um protagonista com problemas ''sérios". É quando Wikus é infectado pelos aliens e começa a ser perseguido pelo governo,que quer coloca-lo sob testes, pois obtendo dois DNAs, ele pode manusear as armas potentes dos áliens. Deste modo, o filme fica condenado, dando 80% da atenção aos problemas do protagonista e o resto a trama dos áliens. Mas o bom espectador sabe o que é melhor assistir. E não é a trama de controle bélico com certeza. A partir daí, o filme se restringe a um grande filme de ação, com uma sequencia final monstruosamente agitada e violenta (a censura dar apenas 14 anos foi estranho) com uma batidíssima cena de sacrifício do herói.

Descrever a direção como um só é um tanto difícil, se tratando de um filme que apresenta uma boa parte de documentário. Mas sem dúvidas, o estreante é um ótimo diretor de ação. Não acrescenta nada muito revolucionário aos tipos de direção já existentes, mas registra tudo sem perder nada e só aumenta o ritmo. Sem parecer artificial. Outro quesito técnico que merece distinção é o visual do filme. O clima quente de Joanesburgo é bem capturado, e a fotografia nessas cenas externas é maravilhosa e quase consegue nos passar a sensação de calor real. Em cenas internas, o diretor de fotografia Trent Opaloch opta por um tom esbranquissado, o que cabe muito bem, mesmo já tendo sido usado antes em outros diversos filmes.

Uma observação técnica do filme também deve recair sobre os efeitos especiais. Com pouco orçamento, os efeitos tanto de naves como de seres extraterrestres são maravilhosos. Os detalhes dos ''camarões'', apelido dos seres, são ótimos, e não devem nada a muita superprodução por aí. Por falar nisso, em comparação com filmes de orçamento um pouco mais alto como Presságio, Distrito 9 se sobressai facilmente em relação aos efeitos. Tudo bem que sendo o dono da Weta o produtor do filme, os efeitos dos camarões devem ter sido feitos com um preço camarada.

Fica então o meu desejo de que esse filme tivesse sua parte do meio para o fim inteira refeita, pois é um tema muito bom, mas mal executado pela falta de coragem e visão a longo prazo de Neill Blomkamp. É uma pena. Mais um dos tantos lamentos cinematográficos.








TRAILER

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Chemical Wedding
(Chemical Wedding, 2008)
Thriller/Terror - 106 min.

Diretor: Julian Doyle
Roteiro: Bruce Dickinson e Julian Doyle

Com: Simon Callow, Kal Weber e Lucy Cudden

Lançado em 2008, esse filme com certeza os fãs de Heavy Metal já ouviram falar e com certeza despertou muito interesse nos mesmos.
Dirigido por Julian Doyle e escrito pelo legendário THE Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden, Chemical Wedding na Europa ou Crowley nos EUA é um filme inspirado no famoso e controverso ocultista Aleister Crowley, que inspirou muita gente, principalmente no meio do rock and roll, como o próprio Bruce além dos Beatles, Black Sabbath, Ministry, Ian Gillan, Marilyn Manson, Raul Seixas e Jimmy Page, que até comprou sua mansão perto do Lago Ness. Curioso que essa é provavelmente a primeira vez que Crowley é interpretado nas telas do cinema.

Estrelando Simon Callow como o professor Oliver Haddo, Kal Webber como o Dr. Joshua Mathers, Jud Charlton como o assistente Victor Nurberg, Lucy Cuden como a ruiva universitária Lia Robinson, John Sharpnel como o próprio Crowley que aparece no início do filme e tem até uma participação do Bruce Dickinson no filme, vamos ver se vocês descobrem em que parte ele aparece....


A trama é completamente maluca e complicada, mas vou tentar explicar. A história começa em 1947 mostrando os últimos minutos de vida de Aleister Crowley, que conversa com dois garotos sobre um ritual mágico envolvendo a sexualidade. Depois a trama avança alguns anos, a história é dividida em 4 dias. No primeiro dia é mostrado uma grande universidade britânica onde leciona o tímido professor universitário e maçom Oliver Haddo, que além de ter um aspecto físico meio engraçado e ter um jeito bem desastrado, também é gago. Porém Haddo tem um bom conhecimento de mágica e sabe fazer pequenos truques ocultos, entre eles transformar água em vinho!! Curioso é que um dos garotos que estavam com Crowley no momento de sua morte, dá aula nessa universidade também.

Paralelo a isso, Dr. Joshua Mathers chega na universidade para participar de um experimento com um fantástico foguete criado por um dos professores da Universidade. Quando Joshua chega na universidade ele é abordado pela aluna de Oliver Haddo, Lia Robinson que se mostra interessada em fazer uma entrevista com o cientista para o jornal da universidade.


Um dos assistentes e responsáveis pela operação do tal super foguete é Victor Nurberg, um aficcionado pela obra de Aleister Crowley e praticante de magia que acaba inexplicavelmente incluindo ritos de magia de Crowley no sistema operacional do foguete. Por volta do 2º dia esse mesmo Victor convence o professor Haddo a entrar na máquina para passar por uma suposta viagem astral. E é nesse momento que Oliver Haddo acaba sendo possuído por nada mais nada menos que o thelemista Aleister Crowley!!


É nesse momento que a história passa a ficar interessante. Afinal várias coisas malucas começam a acontecer no campus da faculdade e o até então tímido e gago professor Haddo passou a ser um maluco com uma ótima didática e tomando atitudes completamente controversas e bizarras, chocando a todos, incluindo seus colegas maçons. Além de se envolver em sórdidas experiências sexuais, que acabam sendo até mortais.

Em 3 dias a ressureição de Crowley estaria completa. Tudo só dependia de um ritual mágico e sexual envolvendo uma garota ruiva, no caso a Lia Robinson estaria envolvida nesse ritual. E certas situações misteriosas estariam acontecendo no campus e na região da universidade para que Lia, uma garota bem curiosa, fosse atrás do professor possuído para a conclusão de sua ressurreição. Algo bem fantástico...


Bruce explorou bem o filme recheando ele com MUITAS referências do trabalho de Crowley, de ritos da maçonaria, do misterioso livro Chymical Wedding, que conta a história da Ordem Rosa Cruz e do ocultismo em geral.


Algumas referências bem legais como o protetor de tela que tem o nome do tal foguete que é Z93. Para os praticantes de Thelema, filosofia/religião mágica criada por Crowley. O número 93 é usado pelos thelemistas como uma saudação entre eles, número que obviamente possui um significado oculto. O significado que você pode encontrar em uma famosa música do Raul Seixas, além de Haddo usar a tal frase com bastante freqüência após sua possessão. Enfim, são muitas referências, essa eu achei particularmente interessante.

No filme, Crowley é retratado como um homem extremamente vil e como a grande besta. Na vida real, aparentemente ele era uma pessoa mais irônica que falava o que pensava e divulgava muitos segredos do ocultismo, porém não tão cruel. De fato, uma coisa bate, de certa forma, com a realidade. Ele provavelmente gostava muito de sexo, apesar que nessa produção ele aparenta ser um depravado sexual. Mas no filme, além de tudo, ele precisava ser retratado como esse cara bem malvado e psicótico, pois caso contrário o filme não teria graça. Realmente um personagem bem interessante. E o ponto alto é exatamente a fantástica atuação de Simon Callow como o professor possuído.


As cenas contendo sexo são bem curiosas também. E também outras cenas bem cômicas incluindo o possuído professor Haddo, mijando em seus alunos durante uma de suas aulas.


O fim do filme também é interessante e a história dá uma grande reviravolta, que é, possivelmente, bem inesperada por grande parte do público.


Enfim, misturando o humor, com ficção científica e muitos elementos de filmes de terror B é uma história complicada em certos momentos, porém bem divertido, principalmente para quem tem um certo conhecimento sobre Aleister Crowley e sobre ocultismo em geral. Vale à pena assistir se você gosta do assunto ou se você gosta de coisas realmente bem fantásticas e bizarras. Se você é fã de filmes B, principalmente aqueles europeus dos anos 70, vá assistir imediatamente!!

Ahh claro, mais um detalhe!!! A trilha sonora obviamente possui músicas do Iron Maiden e da carreira solo do Bruce Dickinson...

TRAILER:



quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

 Hooligans
(Green Street Hooligans, 2005)
Drama - 109min.


Direção: Lexi Alexander
Roteiro: Dougie Brimson, Joshua Shelov e Lexi Alexander


Com: Elijah Wood, David Alexander, Joel Beckett, Geoff Bell, Kieran Bew


Sinopse: Após ser expulso injustamente da Universidade de Harvard, Matt Bruckner decide ir para a casa de sua irmã em Londres. Lá ele faz amizade com seu cunhado, Peter Dunham, que o apresenta ao submundo dos hooligans do futebol inglês.


Um tema que tem pouca abordagem no cinema é o futebol, claro que existem vários documentários, mas longas metragens são pouquíssimos. Este é um deles.


Hooligans traz os bastidores de uma torcida organizada na Inglaterra, no caso a GSE, torcida do West Ham United, time da primeira divisão inglesa. Além de mostrar a paixão e as "peripécias" da torcida em função do seu amor pelo time.


Diferentemente do Brasil, lá o buraco é mais embaixo, creio que a violência seja maior, mas como há violência em todo lugar do mundo, pode não ser uma afirmação correta.



A história é simples, sem maiores enrolações, se desenvolve de forma clara e fácil de entender, o que não torna o filme cansativo. Já perdi a conta de quantas vezes assisti e não me canso.


Um ponto importante pra destacar, é a presença do fraquíssimo Elijah Wood, que creio eu em seu melhor filme da carreira, é realmente algo digno. Entretanto quem rouba a cena é Charlie Hunnam, que interpreta o chefe da referida torcida organizada. Sem contar Leo Gregory que é perfeito em seu personagem, que é impossível não termos ódio dele.


O filme chama atenção por sua simplicidade, não há nada de efeitos especiais, edição magnífica, ou coisas do gênero, é o básico do básico, o que o torna muito bom.


Amor, ódio, traição e paixão, é assim o excelente Hooligans, abrange todos os gostos, até os que não gostam de futebol.

TRAILER:



Bruno Gonçalves
Estudante de Direito e Arauto do Caos

terça-feira, 26 de janeiro de 2010


Amor Sem Escalas
(Up in the Air, 2009)
Drama/Comédia - 109 min.

Direção: Jason Reitman
Roteiro: Jason Reitman e Sheldon Turner

Com: George Clooney, Vera Farmiga, Anna Kendrick, Patrick Bateman

Jason Reitman é, para a indústria do cinema, jovem, mas já tem certa experiência e sabe o que faz. Tanto em Obrigado por Fumar quanto em Juno, o diretor cria obras muito boas, com temas divertidos e muito interessantes, mas peca ao "carregar" o filme adiante. Sofre com a perda de ritmo , algo que pode atrapalhar um pouco suas criações a receberem uma nota máxima. Amor Sem Escalas (Up in the Air) é outro que segue por esse caminho.



O início, como de costume, é com uma sequencia de créditos iniciais estilosa, como é de gosto de Jason Reitman. Música antiga e rítmica ao fundo, enquanto vários cortes de takes aéreos são exibidos. Dava pra reconhecer o realizador sem nem ao menos ler os créditos em si. Depois, um corte rápido para uma situação diária do protagonista, com uma narração em off nos apresentando tudo. Bem parecido com o primeiro filme do jovem cineasta, Obrigado por Fumar. Baseia-se, como no primeiro filme, num personagem que tem um trabalho um tanto peculiar, que gera situações engraçadas e reflexivas.


O Nick Naylor desta vez é Ryan Bingham, (George Clooney) um Conselheiro de Transições de Carreira, que é, em outras palavras, um profissional contratado por empresas sem coragem de demitir seus funcionários (muito bem explicado o porque desse medo no início, a propósito) para realizar essa dura tarefa. Dinamicamente, Reitman nos mostra o trabalho de Ryan, e também seu cotidiano. Para chegar a todas as empresas que precisa colocar seu trabalho em prática, ele viaja constantemente pelo país, de maneira tão intensa que passa mais tempo da sua vida nos aviões e hoteis do que na sua casa (pobremente mobilhada, devido a motivos óbvios). Sendo tão desapegado a coisas materiais e a sua própria família, Ryan dá palestras de como ser menos apegado as coisas do dia-a- dia, e assim esvaziar a sua mochila mental de preocupações.


No meio de uma das viagens que faz, Ryan conhece Alex (Vera Farmiga), uma versão feminina de si mesmo. Ela também passa mais tempo viajando do que em casa e passa a se encontrar com Ryan a partir de aeroportos e hotéis compatíveis com as agendas dos dois. Em outro ponto de sua vida, Ryan conhece Natalie (Anna Kendrick), uma jovem profissional de sua empresa, que cria um método de demitir pessoas via internet. Receoso de perder a chance de viver viajando e prezando por um estilo mais pessoal de se trabalhar, Ryan decide mostrar a Natalie um pouco mais de seu trabalho na prática.


No roteiro, vemos algumas diferenças. No início, a comédia era ácida e agil, e caminhava muito bem. Depois da apresentação das personagens secundárias, o filme dá uma "acalmada". É o início da parte dramática do filme. É construído, a principio, com maestria costurado entre os encontros de Ryan e Alex e as lições de Natalie com o protagonista. A relação com as duas realçam as facetas de Ryan. Com Alex, ele vive parte de algo que podemos chamar de vida real. Uma relação que começa casual e aos poucos, vai se intensificando. Já com Natalie, uma relação onde se aprende mais sobre sua própria profissão, e que seu trabalho de carrasco tem suas didáticas e um sentimentalismo maior.

Isso nos passa que, muitas vezes, dependendo da abordagem da pessoa que demite, o evento pode não ser um fim, mas um reinício. E o filme serpenteia sobre a vida de Ryan, que pode apresentar um reinício, uma vida real. De resto, o roteiro tem ótimos diálogos, todos afiadíssimos. Muito interessantes são as piadas do filme, principalmente as da primeira metade. Algumas são engraçadíssimas, e os comentários dos demitidos são espetaculares. Entretanto, a parte final dramática cria uma sensação de anti-climax, e isso determina a falta de ritmo citada no início desse texto. O clima do filme muda por alguns momentos, um declive que não compromete o todo, mas impede a nota máxima.


Outro fator que acompanha o declive e mudança de ritmo é a direção de Jason Reitman. Começa fabulosamente bem, fluindo naturalmente e opta por posições por vezes simétricas e interessantes nesse sentido. Existem, no início, espécies de hip-hop montage, que dão uma didática rápida ao filme . Entretanto, conforme o drama chega, a direção vai "esfriando" aos poucos, infelizmente.


As atuações são soberbas. Clooney se encaixa no papel como uma luva. Maravilhosamente bem, como sempre. Um dos melhores atores viventes, ele apenas reafirma isso. Vera Farmiga e Anna Kendrick seguram muito bem. Não posso dizem que transcenderam, mas estão entre as melhores atuações de 2009. A trilha sonora funciona bem como um pano de fundo quase apagado, mas a músicas são boas, em si. A fotografia de Eric Steelberg é muito boa. Meio cinza, nos faz sentir num aeroporto todo o filme.


É possível dizer, no final das contas, que Jason Reitman fez uma mistura de seus dois filmes anteriores, tanto no roteiro (escrito com Sheldon Turner , baseado no livro de Walter Kirn), quanto na direção. Aquilo que começou incrivelmente como Obrigado por Fumar, e terminou com o gosto do filme estrelado por Ellen Page. Uma obra, no geral, muito boa, mas que escorrega no seu ritmo final. Jason Reitman podia abrir o olho para esse fator, pois não é novidade na sua cinematografia.

TRAILER:



segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Comédia Romântica ... Vende ?

(Publicado, com algumas mudanças, originalmente em: http://farranocinam.blogspot.com/)

Essa é a pergunta do post que eu (honestamente) gostaria de saber. Quanto arrecada uma comédia romântica, dessas bem bobinhas e inofensivas que todo mundo sabe o final nos primeiros 5 minutos de filme.

Para isso consultei três fontes bastante conceituadas.
O site IMDB, o Box Office Mojo e o Rotten Tomatoes , três veiculos muito acessados por suas informações (quase sempre) precisas.
Fiz uma ligeira pesquisa (é bem fácil descobrir essas coisas nesse sites) e descobri algumas coisas interessantes:

- A comédia romantica de maior sucesso em 2009 , foi a A Proposta , com Sandra Bullock. Teve faturamento mundial de US$ 295.641.498. A décima quarta mais bem sucedida no ano.


Isso pode significar que Sandra Bullock ainda mantém seu poder de levar multidões aos cinemas mundo afora, seja graças a seu carisma ou sua beleza.


- Em 24º outro sucesso bastante conhecido pelos brasileiros (ou será brasileiras ?). Ele Não Está Tão Afim de Você , com Ben Affleck, Jennifer Aniston entre outros. US$ 177.912.295 no bolso dos produtores e estúdio.

Aqui eu aposto na combinação grandes astros e momento do lançamento 6 de fevereiro , quando concorreu com filmes de menor apelo como Coraline e Push. Por outro lado, enfrentou a batalha contra o péssimo Pantera Cor de Rosa 2 e venceu com folgas.


- Em 25º outro enorme sucesso, tanto aqui como lá fora. A Verdade Nua e Crua com US$ 170.523.885 mundo afora.

Aqui minhas apostas são pro apelo óbvio da história "de menina" somada a beleza da estonteante Katherine Heigl e do charme do Gerard Butler.


- Fechando a lista das 30 maiores bilheterias do ano, mais um representante das comédias românticas. 17 De Novo com US$ 135.964.569 nos cofres do pessoal do filme.

Aqui a resposta é óbvia: Zac Efron, o teen idol do momento.


O que podemos concluir disso tudo é que as comédias românticas continuam a fazer sucesso por que no fundo o ser humano ainda procura pelo amor perfeito, ou simplesmente gosta de "relaxar" frente a tela de cinema, tranformando-a em divã ou como tratamento anti-stress. Essas obras (tanto as citadas, como as que não estão na lista) mostram isso, a perfeição do relacionamento, e a certeza que no fim do tudo vai ficar bem.


E aqui fica minha pergunta , porque precisamos tanto disso ?



domingo, 24 de janeiro de 2010

SAG Awards - Vencedores e Breves (dessa vez breves mesmo) comentários



Na noite de ontem, 23 de Janeiro o Sindicato dos Atores dos Estados Unidos, em sua festa já tradicional, entregou os prêmios dos melhores do ano.

Diferente dos demais prêmios, esse se concentra apenas nas atuações e por isso não temos categorias tradicionais em 10 de 10 prêmios, como melhor roteiro ou melhor diretor. Mesmo melhor filme, aqui é denominado melhor elenco.

Dito isso, é necessário dizer que a festa, além de rápida e ágil, diferente do Globo de Ouro, apenas confirmou o que era óbvio, e deu indicações fortes dos evetuais vencedores do Oscar, pois são os mesmos votantes que elegem o prêmio do Oscar.

Assim como o Globo , o SGA também premia o melhor na televisão, e pelos mesmos motivos apresentados na resenha do Globo, não iremos esmiuçar por aqui. Apenas digo que Glee realmente conquistou o coração dos votantes. assim como Dexter e que Mad Men, apesar de pouca gente (mesmo) ver ainda é uma queridinha dos que elegem. Gostei de Tina Fey (musa do que vos escreve) ter levado como melhor atriz em comédia.

Os vencedores nas categorias de cinema, foram praticamente os mesmos do Globo.

Mo'Nique venceu na categoria de melhor atriz coadjuvante, vencendo Penelope Cruz, Vera Farmiga, Anna Kendrick (as mesmas do Globo) e Dianne Kruger, de Bastardos Inglórios a novidade na lista. O que fica claro é que a não ser que haja uma hecatombe nuclear, Mo'Nique levará o Oscar para casa. Sobre as indicações, também fica claro que 4 das cinco vagas estão definidas. A quinta e última deve ficar em aberto até a data do anúncio da premiação.

Em compensação, os cinco indicados na categoria ator coadjuvante parecem já estarem definidos. Woody Harrelson, Matt Damon, Christopher Plummer, Stanley Tucci e o vencedor Christoph Waltz. Waltz, assim como Mo'Nique levou todos os prêmios e é considerado o favorito na categoria a meses. Só não vencerá se a academia tiver algum problema pessoal com o ator ou com seu diretor, ou quiser entregar um prêmio "pelo conjunto da obra" para Christopher Plummer.

Outra barbada confirmada foi a vitória de Jeff Bridges na categoria de melhor ator. O veterano e, pelo que se viu nas premiações do Globo e do SAG, bastante admirado ator levou mais uma pra casa. Venceu George Clooney, Colin Firth e Morgan Freeman (os mesmos do Globo) e Jeremy Renner (de Guerra ao Terror/Hurt Locker) na categoria. Fica claro que 4 vagas (e muito possivelmente o vencedor) já estão decididas e que a quinta está em aberto.


A categoria de atriz revelou a grande favorita ao Oscar. Fica muito difícil tirar o prêmio de Sandra Bullock (apesar de pessoalmente achar o seu trabalho em Blind Side nada demais... sim eu vi, e a resenha vai entrar no blog até o Oscar) que venceu Meryl Streep (a principal adversária), Helen Mirren, Carey Mulligan e Gabourey Sidibe. Falei tão mal do RW Filho na resenha do Globo, mas quando a pessoa acerta é preciso dar os méritos. Ele foi certeiro ao dizer que as associações/academia/etc etc adoram um "comeback" e Sandra Bullock é mais um exemplo disso. Outro bom comentário foi sobre Gabourey Sidibe, para ele (e concordo com isso) a atriz perde força por ser iniciante e num papel muito forte não conseguirmos identificar até onde vai a interpretação e onde começa a pessoa se colocando naquela situação. Sobre as indicações ao Oscar parecem fechadas essas cinco.


A categoria mais esperada, é a que indica o melhor elenco. O vencedor (pra mim de forma supreendente) foi Bastardos Inglórios. Venceu Precious, An Education, Hurt Locker e Nine. Pra mim o favorito era Hurt Locker, que se apóia (apesar do trabalho excelente de Kathryn Bigelow) numa história de personagens fortes numa situação complexa. Honestamente não sei o quanto isso deve influenciar para o Oscar, mas Bastardos (que até então vinha sendo ignorado como filme pelas premiações americanas) ganha um certo fôlego. O favorito disparado continua sendo Avatar, com Hurt correndo por fora e Bastardos como a terceira força. Como esse ano teremos 10 indicados a melhor filme, fica complicado acertar todos os indicados, mas já podemos esboçar uma possível lista. Avatar, Hurt Locker, Bastardos Inglórios, Nine, Invictus, Precious, An Education, Up in the Air devem estar na lista. As outras duas vagas são incognitas... se fosse pra apostar (num puro chute) incluiria o cult (500) Days of Summer e District 9.

O próximo prêmio de grande impacto já é o Oscar, que define seus indicados dia 2. No dia 1, a equipe vai postar suas apostas para as indicações nas categorias que podemos opinar. No dia 2 , entram os comentários sobre os indicados e a partir daí e durante o mês todo teremos alguns especiais sobre os indicados, incluindo resenhas de quase todos os filmes com indicações.

Abraços.