Kate Winslet
Aos cinco anos estreou no palco no papel de Virgem Maria, aos 11 já estudava teatro, com 13 começou a dar as caras na TV, em seu primeiro papel já como profissional encarava cenas lésbicas com a naturalidade de uma veterana e antes de completar 31 já havia sido indicada ao Oscar cinco vezes. Essa menina prodígio é Kate Elizabeth Winslet. Atuar, para ela, sempre foi como uma segunda pele (afinal de contas, os pais eram atores e os avós gestores de teatro, o que só contribuiu para que a menina desinibisse ainda mais). Para aqueles que costumam se afastar dos cinemas quando a beleza de uma atriz é evidente demais e costumam achar que isso é sinônimo de falta de talento, vão se surpreender com Kate. No caso dela, beleza e talento andam de mãos dadas a serviço de uma carreira das mais inventivas.
Seu começo em Hollywood não poderia ser mais arrasador: aconteceu em 1994, na pele da nada inocente Juliet Marion Hulme de Almas Gêmeas, um dos primeiros filmes do então desconhecido diretor neozelandês Peter Jackson, onde a menina já deixava claro ao público quais eram suas intenções artísticas. No ano seguinte envereda pelo mundo literário - algo que faria bastante ao longo da carreira - da escritora Jane Austen como a passional Marianne Dashwood de Razão e Sensibilidade, belíssima adaptação da atriz Emma Thompson com direção do cineasta Ang Lee. Em 1996, convencida pelo ator/diretor Kenneth Branagh encara a Ofélia da belíssima versão feita por ele de Hamlet, porém só passaria a ser realmente reconhecida ao redor do mundo depois de viver a Rose Dewitt de Titanic, o arrasa-quarteirão dirigido por James Cameron em 1997.
Em Almas Gêmeas, filme que a "revelou" e mostrou que seu diretor (Peter Jackson) fazia mais do que filmes trash |
Em Razão e Sensibilidade de Ang Lee |
Após uma entressafra, em que participa de Em Busca da Terra do Nunca, cinebiografia do escritor e dramaturgo James M. Barrie, criador do personagem Peter Pan (e interpretado pelo ator Johnny Depp) e do musical sarcástico dirigido pelo ator John Turturro Romance e Cigarros, sua carreira volta à ascendente com o drama social Pecados Íntimos, de Todd Field, onde interpreta a esposa reprimida Sarah Pierce. Seus últimos trabalhos de destaque foram o drama de holocausto O Leitor, de Stephen Daldry (que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz) e o mais conservador Foi apenas um Sonho, dirigido pelo seu então marido Sam Mendes, onde reedita a parceria com Leonardo Dicaprio nos papeis principais.
Como Clementine em "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças" |
No papel de Hanna Schmitz, que lhe rendeu um Oscar de melhor atriz, por O Leitor |
No incrível sucesso de público "Titanic" |
Texto muito bom, delicioso para os fãs dela ;)
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