segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Eu Vi - Thor: O Mundo Sombrio

O tempo para ver as estreias rarearam, mas continuo vendo filmes (e até algumas estreias porque não?). E quem quiser continuar lendo está convidado a acompanhar essa "nova fase" do blog. Textos (e não mais crítica longas) direto ao ponto, sobre o que "andei vendo".

PS: vou tentar manter esse tipo de publicação constante.



Thor: O Mundo Sombrio
(Thor: The Dark World, 2013)
Direção: Alan Taylor
Roteiro: Christopher Yost, Christopher Markus e Stephen McFeely
com: Chris Hemsworth, Tom Hiddleston, Natalie Portman, Christopher Eccleston, Anthony Hopkins, Idris Elba, Rene Russo

Tenho uma serie de problemas com o primeiro Thor. Acho-o vazio, com sensação de urgência (fundamental nesse tipo de trama que apela para situações que precisam ser resolvidas ou “o mundo acaba”) nula e um casting bem discutível. A localização do primeiro filme, que se passa parte em uma Asgard semi-morta e parte em uma daquelas cidadezinhas minúsculas com duas ruas, não ajuda nem um pouco.

Parece que alguém ouviu as reclamações gerais (que não foram apenas minhas) e essa sequência melhora bastante. Asgard parece uma cidade real, e vemos outros habitantes além daquela meia dúzia de deuses de plantão. Existe uma trama mais ágil nessa sequência, menos interessada em criar paralelos rasos com Hamlet e outros textos shakesperianos, e mais atenta a produzir uma aventura divertida. Aqui, a história é mais simples, apostando tudo nas costas daquele que é disparado o melhor personagem da franquia (e talvez da Marvel Studios): Loki. É sobre ele que a aventura gira, que começa o filme preso – já que o filme segue a risca a deixa de "Os Vingadores" – e vai se transformar em um aliado inesperado, sempre pronto a surpreender o espectador (de diversas formas). Temos um novo vilão, que serve muito  mais de escada e “inimigo da vez” para Loki, do que como ameaça verdadeiramente aterradora. Que pese o plano maligno ter a magnitude que faltara na primeira historia é nas relações entre os personagens que o filme ganha mais pontos.

Longe da perfeição, Thor é muito mais divertido do que seu antecessor. Chris Hemsworth finalmente acerta o tom do protagonista, Natalie Portman surge mais ativa do que a típica mocinha encantada do primeiro filme, assim como os excessos da personagem de Kat Dennings estão muito mais contidos. O humor é dividido dessa vez entre o sueco Stellan Skarsgaard, que funciona muito bem como alívio cômico, e um inspiradíssimo Tom Hiddleston, que rouba cada cena. De fato, seu Loki é icônico.

Engraçado sem resvalar nos excessos de Homem de Ferro 3, Thor 2 é um legitimo ponto de saída para a tal “segunda fase” da Marvel Studios, com direito a cena pós-créditos que introduz o conceito do novo filme dos caras.

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