A Partida
(Okuribito, 2008)
130 min. - Drama
Diretor: Yojiro Takita
Diretor: Yojiro Takita
Roteiro: Kundo Koyama
Com: Masahiro Motoki, Tsutomu Yamazaki, Ryoko Hirosue, Kazuko Yoshiyuki
Sinopse: Daigo Kobayashi é um jovem casado que acabou de ser dispensado da orquestra na qual tocava violoncelo. De repente, vagando pelas ruas sem emprego ou mesmo esperanças em relação à carreira, Daigo decide voltar para sua cidade natal na companhia da esposa. Lá, o único trabalho imediato que lhe aparece é como "nokanshi", uma espécie de coveiro especial responsável pela cerimônia de lavagem e vestimenta dos mortos antes que suas almas caminhem para o outro mundo. Daigo comporta-se com seriedade, algo como um burocrata, um porteiro entre o céu e a terra. Ocorre que seu trabalho é simplesmente desprezado pela esposa de Daigo e por todos ao seu redor. Mas é através da morte que ele finalmente compreende o sentido da vida.
Cada dia que passa eu adoro mais os filmes de Drama.
Maravilhoso.
Confesso que quando comecei a assistir e os 15 primeiros minutos não me chamaram a atenção quase durmo, mas a partir daí a historia se desenvolve de forma maravilhosa. A saga de Daigo para se tornar uma pessoa melhor, um homem respeitável é simplesmente brilhante.
A luta contra o preconceito dos amigos, esposa é memorável. Ninguém o respeita simplesmente pelo fato de seu trabalho ser "inaceitável", mas acontece que um dia todo mundo precisa dele um dia, ai que as coisas mudam.
Eu fico assustado até hoje sempre que assisto alguma produção japonesa, pois, é impressionante como atores mais velhos conseguem passar sentimentos apenas com as expressões faciais, não precisa falar, apenas incorporar o sentimento que já atinge o objetivo com o público.
Descobrir na música, seu antigo trabalho, uma forma de extravasar todo o stress e a pressão emocional diária é algo que nos passa a emoção sendo esvaziada da mente. A passagem de tempo, mais ou menos da metade pro final do filme, é uma das cenas mais bem feitas que já vi.
Outro ponto alto do filme é a fotografia, belíssima, o interior do Japão contribui bastante nesse aspecto.
O filme não deixa nem um pouco a desejar, a história secundária, que segue como plano de fundo parece boba e que você ache que "matou a charada"; quando não obstante, ocorre uma reviravolta emocionante e nos deixa com os olhos vidrados na tela para saber o desfecho.
Sinceramente, as 2 horas de filmes passaram voando, quando o filme é muito bom nem percebemos quando tempo ele tem, acaba e ficamos com um gosto de quero mais.
Não tenho empecilho nenhum em dizer que é o melhor filme que vi este ano.
TRAILER:
Sinopse: Daigo Kobayashi é um jovem casado que acabou de ser dispensado da orquestra na qual tocava violoncelo. De repente, vagando pelas ruas sem emprego ou mesmo esperanças em relação à carreira, Daigo decide voltar para sua cidade natal na companhia da esposa. Lá, o único trabalho imediato que lhe aparece é como "nokanshi", uma espécie de coveiro especial responsável pela cerimônia de lavagem e vestimenta dos mortos antes que suas almas caminhem para o outro mundo. Daigo comporta-se com seriedade, algo como um burocrata, um porteiro entre o céu e a terra. Ocorre que seu trabalho é simplesmente desprezado pela esposa de Daigo e por todos ao seu redor. Mas é através da morte que ele finalmente compreende o sentido da vida.
Cada dia que passa eu adoro mais os filmes de Drama.
Maravilhoso.
Confesso que quando comecei a assistir e os 15 primeiros minutos não me chamaram a atenção quase durmo, mas a partir daí a historia se desenvolve de forma maravilhosa. A saga de Daigo para se tornar uma pessoa melhor, um homem respeitável é simplesmente brilhante.
A luta contra o preconceito dos amigos, esposa é memorável. Ninguém o respeita simplesmente pelo fato de seu trabalho ser "inaceitável", mas acontece que um dia todo mundo precisa dele um dia, ai que as coisas mudam.
Eu fico assustado até hoje sempre que assisto alguma produção japonesa, pois, é impressionante como atores mais velhos conseguem passar sentimentos apenas com as expressões faciais, não precisa falar, apenas incorporar o sentimento que já atinge o objetivo com o público.
Descobrir na música, seu antigo trabalho, uma forma de extravasar todo o stress e a pressão emocional diária é algo que nos passa a emoção sendo esvaziada da mente. A passagem de tempo, mais ou menos da metade pro final do filme, é uma das cenas mais bem feitas que já vi.
Outro ponto alto do filme é a fotografia, belíssima, o interior do Japão contribui bastante nesse aspecto.
O filme não deixa nem um pouco a desejar, a história secundária, que segue como plano de fundo parece boba e que você ache que "matou a charada"; quando não obstante, ocorre uma reviravolta emocionante e nos deixa com os olhos vidrados na tela para saber o desfecho.
Sinceramente, as 2 horas de filmes passaram voando, quando o filme é muito bom nem percebemos quando tempo ele tem, acaba e ficamos com um gosto de quero mais.
Não tenho empecilho nenhum em dizer que é o melhor filme que vi este ano.
TRAILER:
(Nota do Editor: Apesar de sempre apresentar os trailers originais, preferi [nesse caso] opatr pelo trailer que foi exibido no mercado americano, pelo fato dele conter legendas e facilitar a compreensão das pessoas que não falam japonês)
Bruno Gonçalves
Estudante de Direito e Arauto do Caos
Bruno, estou cada vez com mais vontade de ver esse filme todos os posts que li, só um monte de elogios e tal! Houve falar que é uma história belíssima e conquistadora! Também levou o Oscar, bom com certeza deve ser.
ResponderExcluirApesar de não gostar de filmes japoneses, exceto do Jackie Chan. Esse A Partida acho que deve ser visto!
Ainda mais depois de você dar nota 10 e falar que foi o melhor filme que você viu no ano!!!
Valeu pela dica e ABRAÇO
Oi Alexandre
ResponderExcluirEu concordo plenamente com você, este filme também me surpreendeu muito, tanto pela emoção da história quanto pela qualidade técnica (roteiro, fotografia, atuações e direção).
Confesso que não estava muito afim de ver o filme, mas depois de uns 15 minutos (como você menciona) a história nos prende e o filme passa muito rápido. ÓTIMO, um dos melhores que vi este ano.
Abraço e até mais.