O plano de fundo da trama é a França napoleônica, retratando a história de 2 generais extremamente fiéis ao império e principalmente aos códigos napoleônicos, bem como a ética de comportamento entre os indivíduos.
Dois generais extremamente orgulhosos que por um motivo pífio tem suas vidas cruzadas e que acabam por realizar um duelo até a morte. Entretanto o duelo não termina, e pelo código de ética deve ser novamente realizado. E assim a história segue. Como são generais, volta e meia são mandados para a frente de batalha em locais diferentes, se reencontrando anos depois para o término, mas sempre há um imprevisto e nunca conseguem terminar.
Assim vemos que conforme o passar dos anos, o duelo vira uma questão de honra e pode até ser considerado como uma razão para continuar a viver, simplesmente por orgulho. O Motivo não importa mais, caiu no esquecimento. Mais ou menos como na história do debut de Spielberg (Encurralado).
Aqui já podemos ter alguns indícios de como seria os trabalhos seguintes de Scott, em todos seus filmes há a figura do anti-herói, bem como as imagens proporcionadas que dão a sensação de beleza sombria.
Não é o melhor do Scott, mas é algo para se conferir, pois como poucos diretores, Scott tem um filme de estréia que não é ruim, é simples e objetivo.
Duelos em Imagens:
Bruno Gonçalves
Estudante de Direito e Arauto do Caos
Sempre tive certa atração por esse Duelistas. Meu preferido do cara é Thelma & Louise, top 3 da década de 90.
ResponderExcluirPor mais que eu goste do Blade Runner, Os Duelistas é o meu preferido do Scott. Mas no geral eu acho ele um péssimo diretor. Fez três grandes filmes e depois se perdeu...
ResponderExcluiré Cesar... tendo a concordar com vc. Pra mim ele fez Blade, Alien, Duelistas e alguns outros médios (1492 que só eu gosto no mundo rsrs). Nos ultimos anos só vem fazendo bobagem.
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