quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Perfil: Sylvester Stallone - O Herói de uma Década

Continuando de onde paramos...
Tudo começa em 24 de Março de 1975, quando Chuck Wepner, um lutador limitado e fraco, enfrentou o multi-campeão Muhammad Ali. Por quinze rounds Wepner e Ali duelaram e apenas no último assalto Ali venceu a luta.


Em determinado momento da luta , o desconhecido Wepner levou a lona o grande campeão Ali. Assistindo tudo isso pela televisão, estava Sylvester Stallone. A idéia da luta entre o David (Wepner) e o Golias (Ali) inspirou Sly a escrever em apenas três dias o roteiro do filme que o consagraria e o transformaria em ícone de uma geração. Nascia Rocky Balboa, o garanhão italiano.


Muito se diz, e eu concordo, que além da inspiração da luta, Sly espelhou-se em sua própria vida, e transferiu suas últimas chances de estourar e ser alguém nesse mundinho das estrelas de Hollywood nesse roteiro. E conseguiu. O sucesso monstruoso da história, e principalmente do personagem Rocky Balboa é algo que transcende as telas e se transforma em parte da cultura pop. O "bordão" "I did it, Adrian" tem o mesmo poder do "May the Force Be with You" de Star Wars, ou da dança de Travolta e Uma Thurman em Pulp Fiction, ou mesmo do bullet time de Matrix.


A história, que é conhecida até por uma criança recém-nascida, é a do boxeador Rocky Balboa. Trintão, sem perspectivas de grandes feitos, que vive de pequenos trabalhos para um agiota e de lutas de boxe quase clandestinas em ginásio vazios e sujos. Sua vida muda, quando o campeão mundial Apollo Creed (traduzido por aqui como Apollo - O Doutrinador, que nada mais é do que a tradução literal de Creed) procura um substituto para seu adversário em uma luta marcada para o Ano Novo de 1976, na cidade de Filadélfia, em comemoração ao bi-centenário da Independência Americana. Creed sugere que o adversário possa vir da Filadélfia, e mais que seja um desconhecido, um "underdog", e ao gostar do efeito das palavras "Apollo Creed versus Rocky Balbos - The Italian Stallion" convida o nosso herói para a luta.


A partir daí, ele se prepara com seu ex-técnico Mickey (Burgess Meredith, em uma atuação assombrosa), conhece Adrian (Talia Shire, irmã de Francis Ford Coppola e vista em toda a série Poderoso Chefão), o amor de sua vida, irmã de seu amigo Paulie ( Burt Young), e parte para a luta em si contra Apollo.


John G. Avildsen dirigiu e criou algumas das cenas mais emblemáticas do cinema. Desde os créditos até a mítica corrida pela Filadélfia culminando com Gonna Fly Now de Bill Conti ecoando por todo o planeta. Inesquecível.


O impacto foi monstruoso, faturando mais de US$ 100 milhões de dólares (em comparação aos míseros US$ 1,1 milhão gastos na produção do longa) vencendo três Oscars (filme, diretor e edição) e tendo mais quatro indicações (ator para Sly, atriz para Talia Shire, ator coadjuvante para Burt Young e Burgiss Meredith, melhor roteiro original, melhor canção original para Gonna Fly Now e melhor som). Venceu ainda o Globo de Ouro de melhor filme/drama, foi indicado a cinco prêmios BAFTA entre outros prêmios. Abaixo o trailer do clássico Rocky - Um Lutador.



Depois do sucesso mundial de Rocky, Stallone de figurante cortado e estrela de filme b, passou a estrelar os cartazes. Seu primeiro filme pós- Rocky foi FIST, com direção de Norman Jewison (de Jesus Christ Superstar, Hurricane, No Calor da Noite entre outros) roteiro de Joe Eszterhas, que depois teria seu "auge" em parceria com o diretor Paul Verhoeven, e co-estrelado por Rod Steiger. Sly vive John Kovak que em Cleveland no ano de 1937 é um "estivador" que se envolve com os sindicatos, e parte para o revide quando um de seus companheiros é morto.


O filme, honestamente, não é bom, mas percebe-se que Sly ainda não tinha adotado a postura de action hero, como viria a se tornar no decorrer dos anos 80.
Veja o trailer do filme abaixo:



No mesmo ano de FIST (1978) Sly surge em mais um filme de época e mais um filme ruinzinho. Dessa vez é A Taberna do Inferno, escrito, dirigido e estrelado por Stallone. Nele, ele vive Cosmo Carboni, um dos irmãos Carboni que são brigões e ganham a vida a base do murro para melhorar de vida. Armand Assante é um dos outros irmãos.


Trocando em miúdos, Sly tenta novamente a fórmula do Rocky, só que vezes 3 e não é bem sucedido. Abaixo , o videozinho da abertura do filme com o nosso Sylvester dando uma de cantor, com sua voz grave e poderosa. Vergonha alheia.



1979 chega e junto com ele Rocky II - A Revanche. Dessa vez Sly assume também a direção, além de manter o roteiro em sua responsabilidade. Nesse filme, Rocky e Apollo voltam aos ringues para decidirem quem é o maior boxeador do mundo.


O segundo filme não é tão poderoso como o primeiro, mas tem grandes momentos. Sly orando pela recuperação de Adrian é de fazer marmanjo chorar, e evidentemente o final. Os dois se atingem e apenas um deles consegue se levantar antes do juiz chegar a dez.
Abaixo o trailer do segundo filme da série Rocky.



Em 1981, Sly estrela Falcões da Noite, com Billy Dee Williams ( o Lando de Star Wars),Rutger Hauer (em seu primeiro filme americano) e dirigido por Bruce Malmuth. Um policial bem equilibrado, com destaque para a química entre os parceiros Sly e Williams e principalmente pra Hauer que rouba a cena. Na verdade Hauer apenas manteve sua excelencia que pode ser vista em seu filmes feitos na Holanda (em especial O Soldado de Laranja).


Sly vive o detetive Deke DaSilva que investiga Wulfgar (Hauer) um terrorista que parte para os Estados Unidos, após uma plástica facial que modifica seus traços. Um filme a ser descoberto.



No mesmo ano, um cult trash estrelado por Sly, Michael Caine, Max Von Sydow e... Pelé. Sim, o famoso Fuga Para a Vitória, de John Huston. Nele Stallone é o Capitão Robert Hatch, americano que preso junto a diversos outros oficiais em um campo de prisioneiros durante a segunda guerra mundial, planeja fugir durante um jogo de futebol entre o time nazista e o time dos oficiais aliados. Além de Pelé, outros jogadores famosos e importantes participaram do filme como: Oswaldo Ardiles da Argentina, Bobby Moore da Inglaterra, Paul Van Himst da Belgica, Kazimierz Deyna da Polônia entre outros. Edson Arantes do Nascimento é o Capitão Luis Fernandez de Trinidad.


Feita a introdução, o filme é divertido e ponto. John Huston: escorrega demais na direção, Michael Caine: extremamente canastrão, Sly: iniciando seu vício em ruminar as palavras, Von Sydow: como o nazista mais imbecil da história do cinema e Pelé... jogando muita bola. Trailer abaixo.



1982, o ano de mais um Rocky. Rocky III - O Desafio Supremo. Nesse, Sly mais uma vez como Balboa, enfrenta a morte de seu treinador Mickey (em uma das cenas mais tristes do cinema), tem a ajuda de seu ex-rival, e agora aposentado, Apollo Creed, encontra o Olho do Tigre e ainda por cima tem que arrebentar o Mr. T. (no filme atendendo pelo nome de Clubber Lang). O enredo é o seguinte: Rocky fica frouxo e começa a se descuidar da luta, em detrimento ao show. Luta com o campeão de luta livre (vivido por Hulk Hogan), faz anúncio de cereais entre outras bobagens.


Enquanto isso Clubber Lang , vai massacrando seus rivais um a um, até se tornar o desafiante número um pelo título mundial dos pesados contra Rocky. Eles lutam e Rocky é espancado, na ausência de uma palavra menos agressiva. Depois de perder, Mickey sofre um infarto e morre, Apollo surge e os dois treinam, ao som de Eye of the Tiger (CLÁSSICO) e correm de calções apertados, regatas grudadas pela praia deserta (numa cena bem homoerótica). O final como todo sabem, é previsível.


Apesar de Mr.T, Eye of the Tiger e Sly no papel de seu alter-ego, Rocky III é desnecessário. Rocky II, já fora um erro e o terceiro filme não deveria ter passado de uma idéia do Sly.
Trailer abaixo:



Ainda em 1982, dois anos antes de eu nascer, o meu primeiro herói nascia. John Rambo surgia acuado, sujo, perdido, assustado e perigoso em Rambo- Programado Para Matar. Um tremendo filme, o maior filme de ação dos anos 80 e pra mim o maior herói de ação do cinema.


Rambo era uma resposta de Sly e do escritor David Morrell ao descaso da sociedade americana a seus soldados que voltavam da guerra do Vietnã e eram recebidos como inimigos da paz e párias da sociedade.


John Rambo é um deles. Recém-chegado do Vietnã, profundamente perturbado pelas torturas e pelo horror da guerra, é preso pelo xerife de uma cidade pequena (Brian Dennehy, em atuação soberba), simplesmente por se parecer com um vagabundo. Rambo se revolta, foge da cadeia e é peseguido pela polícia, e mais tarde pela guarda nacional. Ainda criou, para o bem e para o mal, a tradição americana do filme que versa sobre a vitória de um homem contra o mundo, vertente que o próprio Sly iria percorrer no futuro, em alguns outros filmes.


Stallone entrega uma atuação tão poderosa quanto a do primeiro Rocky, e realmente nos mostra o bom ator que, quando bem dirigido e com um papel que explore as suas qualidades de atuação, sempre funciona. E como esquecer de Richard Crenna, o eterno Comandante Trautman, soberbo como "o grilo falante" de John Rambo, o homem que trás a consciência ao homem a beira do abismo. E Jerry Goldsmith, que assim como Bill Conti em Rocky, me fez querer ser Rambo desde a primeira vez que vi o filme ao meus 6 ou 7 anos de idade, numa das inúmeras reprises do filme. Fantástico, sublime, magnífico e poderoso. Esse é Rambo-Programado Para Matar. Confiram o trailer desse clássico do cinema.



Em 1983, Sly não atua mais dirige o sofrível Os Embalos de Sábado Continuam, sequencia equivocada e horrenda do clássico filme-disco Os Embalos de Sábado a Noite. Abaixo a abertura dessa bomba.



1984, e outra porcaria de Sly. Rhinestone - Um Brilho na Noite, com Sly, como o taxista Nick Martinelli, e a escrela country ( e dona de um dos maiores pares de seios do universo) Dolly Parton. Nessa comédia classe Z , Parton, aqui com o nome de Jake, tenta fazer o Stallone cantar.É sério. Essa é a trama. Não é necessário dizer que o filme é horroroso e não faz rir nem hiena na savana africana. Se ainda assim, você ficou curioso pra ver isso,veja abaixo o trailer.



1985, e Sly novamente veste a calça camuflada, botas de couro e faixa vermelha. Essa filme fez a série estourar mundialmente entre todas as crianças e adolescentes. De lancheiras a roupas, tudo do Rambo foi vendido. Eu tinha todos os bonecos da série Rambo.


O filme claro é Rambo II - A Missão, que vale pela icônica cena da faixa na cabeça. Assim como todas as sequencias do Rocky, Rambo II é desnecessário. Diferente do primeiro Rambo, nesse Sly é o exército de um homem só, que volta ao Vietnã para resgatar outros prisioneiros americanos. Desnecessário e frívolo.



Ainda em 1985, Rocky Balboa ou melhor Sylvester Stallone, volta as luvas e novamente ao personagem que o lançou ao mundo. Rocky IV é acidentalmente engraçado. Escrito e dirigido pelo Sly, o filme começa com o ex-campeão e amigo do peito Apollo Creed em uma exibição contra o campeão soviético Ivan Drago (Dolph Lundgren em seu melhor papel na carreira). Resumindo, Ivan em uma luta absurdamente mentirosa, acaba matando Apollo. Outra destaque é a presença de James Brown cantando Living in America, com Apollo entrando como George Washington, como disse acima, fazendo da cena acidentalmente engraçada.


Após isso, Rocky fica irritado/puto e sai com seu carro preto, relembrando os momentos da série até então, sendo o melhor momento do filme inteiro. Rocky desafia Drago para uma revanche (embora nunca tenha lutado com ele antes, seria algo como revanche da honra, whatever) e vai pra então União Soviética para lutar na véspera do Natal. Lá acontece a famosa corrida na neve contra o carro russo (deve ser um Lada ou Laika, ou algo assim), ao som de Burning Heart. Após o incessante e absurdo treino (onde ele levanta troncos, charretes, corta lenha) ele vai a Moscou e enfrenta Drago.


A luta, é sem dúvida nenhuma, a mais mentirosa da história do cinema. Ao final Balboa vence e ainda faz um discurso sobre a paz e todos os soviéticos o aplaudem. Viva ! A América venceu ! Falando sério, é um pastiche do personagem que eu aprendi a gostar no primeiro Rocky. É fraco, muito mal orquestrado, com um roteiro que caberia num especial de tv de 20 minutos e o pior "vilão" da franquia. Abaixo o trailer que enganou muita gente, e fez gente ir até o cinema conferir o Garanhão Italiano.



1986, o ano de Marion Cobretti. O homem que dizia que era a cura. O homem que usava Rayban, e tinha um palito de dente na boca. Um homem, um policial, uma lenda.


Sylvester Stallone é Cobra. O mais divertido dos filmes de ação dos anos 80. Cobretti é um detetive que é chamado para perseguir um assassino que mata a esmo e se intitula o líder de uma organização chamada Nova Ordem. O tal assassino está perseguindo a única testemunha que pode atrapalha-los, uma bela modelo (Brigitte Nielsen, então mulher de Sly) que por sorte dela é protegida por Cobra. Apesar da história não ser boa, nós cremos em cada fotograma de Sylvester Stallone como Marion Cobretti.


Nós queremos ser Cobra e nós queremos que ele acabe com qualquer um que cruze seu caminho. Depois de Rocky e Rambo, Cobra (curiosamente também com cinco letras) é o personagem mais conhecido de Sly. Sly nos convence que Cobretti é um personagem real, apesar de todos os exageros claros de seu personagem. Quem mais poderia tomar um milk shake tão exótico ? Somente Sly Stallone. Um clássico dos anos 80 e dos maiores filmes de ação da história. Trailer abaixo:



No ano seguinte, o meu filme favorito da saudosa (já que hoje em dia é uma porcaria) Sessão da Tarde. Falcão - O Campeão dos Campeões. Sly é Lincoln Falcão ( Lincoln Hawk no original, sim eles traduziram o sobrenome do personagem !), um caminhoneiro que está tentando refazer sua vida , junto a seu filho após a morte de sua mulher.


O filho de Falcão é um garoto mimado que nunca convivera antes com o pai, pois fora afastado de seu convivio por seu avô (Robert Loggia, em atuação discreta mas eficiente). É claro que esse primeiro contato entre os dois é complicado e aos poucos Lincoln e seu filho Michael Cutler (David Mendenhall) se aproximam. O ápice do filme acontece no campeonato de Braço de Ferro em Las Vegas. Fabuloso, empolgante e divertido. Abaixo o trailer:



Em 1988 Sylvester Stallone voltou, de forma desnecessária, ao papel de John Rambo em Rambo III. Nesse pastiche de filme, Rambo vai até o Afeganistão, resgatar o Coronel Trautman das garras dos russos, que o sequestraram.


No caminho ele ainda ajuda os então oprimidos afegãos a derrotarem os russos e retomarem seu país. Segundo a história nos conta, entre esses "lutadores da liberdade" estava o nosso famoso Osama. Ou seja, se hoje Osama (será ?) está escondido nas cavernas afegãs, a culpa toda é de Rambo, ou melhor Sylvester Stallone. Brincadeiras a parte, Sly está nesse momento longe dos seus bons dias como escritor , e pariu essa porcaria. Abaixo o trailer dessa bomba monumental !



Em 1989, Sly lança dois filmes. O primeiro deles foi seu primeiro filme de cadeia (outra febre nos anos 80). Condenação Brutal, co-estrelado por Donald Sutherland. Nele Sly vive Frank Leone, que está preso por um crime menor e está a seis meses de ser solto. Quando, sem maiores explicações, ele é transferido para uma prisão de segurança máxima, onde o diretor Drumgoole (Donald Sutherland) faz da vida de Leone um verdadeiro inferno. Por trás disso, Drungoole nutre um ódio doentio pelo personagem de Stallone, que só nos é revelado quase no final do filme ( e não, eu não vou contar qual é).


Condenação é um filme de ação modelo. Tem a duração de 107 minutos, e tudo nele funciona como um relógio. O personagem de Sly é carismático e o de Sutherland é desprezível. Entre eles, o personagem de John Amos (Capitão Meissner) que fica entre a cruz e a espada, ou seja, ele sabe que Drumgoole é o diretor e por consequencia é a autoridade a qual ele deve respeito, ao mesmo tempo em que percebe os abusos do diretor contra Leone.


Esse filme passou tantas vezes na rede Globo, em especial no Corujão ou no Domingo Maior (revesando com filmes do Charles Bronson) que fica até complicado citar momentos marcantes, mas serve ao seu objetivo, ser um filme de ação raso e diversão passageira. Trailer abaixo:



Junto a Condenação, ainda em 1989, Sly lança Tango & Cash - Os Vingadores, o filme mais reprisado (junto com O Pestinha 2) da história do SBT. Nessa comédia de ação que surgiu no embalo da série Máquina Mortífera, Sly é o tenente Raymond Tango que junto ao também tenente Gabriel Cash (outro ícone da década de 80, Kurt Russell) tentam limpar seus nomes após um barão do crime (Yves Perret, interpretado no automático por Jack Palance) incriminá-los pela morte de um agente. Os dois acabam sentenciados a 18 meses de prisão em uma prisão de segurança mínima, mas não chegam a cadeia pois no meio do caminho o tal vilão do filme tenta matar os dois.Uma vez foragidos e mesmo não "indo com cara" um do outro são obrigados a trabalharem juntos para se vingarem do malfeitor (desenterrei essa palavra).


O filme é uma bomba, com a canastrice de Sly chegando a níveis extratosféricos e Kurt Russel sendo ele mesmo (ou seja , uma grande porcaria). Salva-se apenas as cenas de Terri Hatcher, em início de carreira, (aqui vivendo a irmã de Tango/Sly , Kiki Tango) que apesar de ser um atriz limitada é uma gata e aparece com pouca roupa em alguns momentos do filme. Trailer da bomba:



Sly encerra a década em que virou deus, quase voltando a sarjeta, ao repeitr (de novo) o papel de seu alter-ego Rocky Balboa, no aborto cinematográfico, chamado Rocky V. Nessa palhaçada, Rocky se aposentou e atolado em dívidas volta a viver em seu velho bairro, onde encontra o jovem Tommy Gunn (Tommy Morrison) e resolve treiná-lo. O filme é absolutamente horroroso, e absolutamente (repetindo mesmo as palavras) nada se salva. Trailer abaixo:


A década termina com Sly , praticamente como uma cópia de si mesmo. Filmes ruins, atuações muito fracas e uma perspectiva bastante sombria para a década seguinte.


Os anos noventa para Stallone foi, sem dúvida nenhuma, o pior período de sua carreira, e será contada com detalhes no próximo post que apresenta e discute a carreira do ícone de ação Sylvester Stallone.

Abraços !



 

Um comentário:

  1. Cara, vc não sabe apreciar um filme hein...rocky IV foi um ícone, pra muitos e pra mim o melhor rocky, a música da luta por Bill conty uma consagração! seja mais inteligente hein! Rambo III também foi um grande filme, não sei de onde que vc acha esse filme ruim???

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