Depois de um hiato de 8 anos, Scott volta a ter brilho e trouxe esta maravilhosa história de 2 mulheres que saem num fim de semana para se divertir e a pequena diversão toma grande proporções.
Este filme entra na obras boas de Ridley Scott, uma obra que teve muito destaque no ano de 91, bem como é lembrada até hoje, mas poucos lembram a quem pertence.
Tecnicamente o filme não há nada de extraordinário, tudo é simples, mas há de destacar a Fotografia e Edição de Imagens que são coisas que até o mais leigo possível consegue perceber o quão são boas.
Mais uma vez vemos os mesmos aspectos pontuais de Scott esse especialmente pelas belas fotografias e principalmente o anti-herói. Um road movie de primeira, senão um dos melhores já feitos, sem contar com a dupla principal de atrizes que são sensacionais.
Geena Davis e Susan Sarandon que são ótimas, tanto que as duas concorreram ao Oscar de Melhor Atriz no ano de 1992, com destaque também para Brad Pitt em começo de carreira fazendo uma pequena participação ao longo da trama.
A transformação de Thelma e Louise ao decorrer da película é surpreendente, ao mesmo tempo em que vão se libertando, vai ocorrendo meio que uma “despirocada” que faz com que façam as coisas mais inimagináveis, mas sentimos empatia a qual tomaríamos as mesmas decisões.
Um ponto que foge da linha de Scott é a falta de idéia certa quanto ao roteiro, pois em todos os outros filmes sabemos onde ele começa e como vai terminar este aqui é um total andar no escuro, nunca sabemos o que vem por aí. O elemento surpresa é constante.
Lembrando que venceu em 1992 o Oscar de melhor Roteiro Original.
Amizade, lealdade e loucura, assim é Thelma & Louise.
Thelma e Louise também em imagens:
Bruno Gonçalves
Estudante de Direito e Arauto do Caos
(Nota do Editor: Pulamos Chuva Negra, antes que alguém xingue... ele será publicado em breve).
Um dos melhores de todos os tempos!
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